terça-feira, 21 de outubro de 2008

Âma

Eu te amo
Eu te amo, amor febril, quase sempre arrepios!
Eu te amo, lá no fundo
Num espaço, que nem por brincadeira, é vazio
Eu te amo, vida minha!
No toque visguento das nossas línguas
Sinto-me presente, divino!
Deus que me deu!

Eu te amo agora, e sempre no amanhã
Como até os nossos dias
Eu te amo! Eu te amo!
Eu te amo nas entrelinhas desconexas
Nas manhas de incertezas
No conhecer dos gestos

Eu te amo na escuridão da palavra
No vão dos sonhos
Nu, pelas almas!
Eu te amo, meu encanto!
Nas horas vagas eu te amo,
No meio de nós dois eu te amo,
No hesitar da natureza eu te amo,
Eu te amo tanto mais, quanto amo
Eu te amo!

Um comentário:

Duka Souto disse...

que linda âma essa que te ama...e que também entreversos se inflama...numa chama...que chama...e ao mesmo tempo não âma...nem clama...por que não SERÁ, só É...rsss...