Que venham as forças e tragam em si as escolhas
Façam de nós o nó e o traço.
Que desenhem em cabeças nobres, pobres em arte, podres desastres.
Queimem os outros em aurora
Descaso de Deus;
Quentes, crentes nus...
Que venham almas e deixem porquês; lágrimas não fazem porquês...
Bombas cruas as suas
Ceguem Cristo, iludam vidas.
E que venham a mim!
De joelhos escuros e preces além.
Que digam às luzes, estendam as mãos pálidas... calejadas de pó, pano de mangas....
Suco de sal.
Que venham vocês. Todos vocês!
Já não temo mais respostas e já não tremo as encostas, as batalhas ...
Carnes!
Descanso. Amém!
Bebam minha saliva, adorem minha cor, corram e rastejem sob o céu.
Prometam planetas e até plutão!!!
Mexam nos sinais e frequências.
Que chova e espalhe a graça.
não deixem que passem os atordoados cristãos.
Que desça o tão esperado. O tal imaculado!
Que venham esperanças e o choro de quem nunca me viu!